Teu sol murupi rompe a aurora
Carapanãs, caboclos, cunhãs
De suas malocas cedo vão embora
Tuas sumaumeiras ficaram cinza
Diante da urtiga de fogo da ganância
Cresceste, maninha, feito um curupira
Tua mata é onça d’água
Cobiça de anacondas estrangeiras
Até o encontro das águas
Quiseram te roubar sorrateira
Zagaias em mãos
Mapinguaris em trincheiras
Protejam a filha da floresta
Mana Manaus guerreira
Mais um poema sobre Manaus. Dessa vez com uma linguagem mais amazônica. Estou participando de um concurso de poesia realizado pela Academia Amazonense de Letras. Vamos ver no que dá!
Olá!
ResponderExcluirBoa sorte Paulo no concurso... seus textos são muito bons...
Espero sinceramente que tudo dê certo.
Beijão